Circuitos Megalíticos

 

Aproximações a um fenómeno, apesar de tudo misterioso, que se adivinha suscitado por uma mundividência consagrando o respeito pela natureza e a sua constante celebração.


Percurso 1: O Triângulo Megalítico Belas - Queluz - Carenque

De um vasto santuário se trata, característico de uma mundividência eco-sistémica, ou holística, como talvez fosse preferível apelidá-la. Testemunha de épocas tão remotas quanto o Jurássico (pistas de dinossáurios de Carenque), os mais antigos vestígios humanos são contemporâneos do Paleolítico. Terá sido, porém, a partir do Neolítico que viria a assumir o estatuto que ainda hoje, apesar das delapidações de que tem sido alvo, fazem dele o mais importante exemplo de sedimentação de culturas e práticas religiosas tradicionais existente às portas de Lisboa.

Outra das circunstâncias que o tornam digno de uma atenção especial, reside no facto de se achar eco dele nas Ilhas Britânicas, sendo mesmo legítimo relacioná-lo com o mundialmente famoso cromeleque de Stonehenge…

Percurso 2: Dos Almendres a Monsaraz

Concebida como um conjunto coerente com o objectivo de constituir o palco, o cenário e o observatório para a celebração dramática da religião da Grande Deusa, a arquitectura megalítica é, segundo advogam o astrónomo Fred Hoyle e o arqueólogo Euan Mackie, de parceria com inúmeras outras reconhecidas autoridades do mundo científico, a cabal expressão dos conhecimentos astronómicos dos respectivos construtores, não apenas pela sua configuração emblemática, mas, também, pelas correlações astronómicas e numerológicas detectáveis, quer em monumentos isolados, quer em sistemas deles, frequentemente dispersos por áreas vastíssimas e, muitas vezes, como no caso vertente, distantes entre si várias dezenas de quilómetros.


Percurso 3: De Stonehenge a Salisbury: Gales megalítico e arturiano

 
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