|
|
Circuitos do Símbolo |
|
Na arte sagrada tudo é figura. Porém, figurar uma coisa não significa dar-lhe o aspecto da própria coisa, mas, pelo contrário, re-velá-la. |
|
Percurso 1: Mistérios e Símbolos de Iniciação na Pintura Antiga do Museu Nacional de Arte Antiga | |
À semelhança da Sagrada Escritura que há-de ser escrutinada segundo certo número de planos semânticos, a arte nela inspirada estará condicionada por idênticos critérios exegéticos. De resto, como poderia o mistério divino possuir um sentido exclusivo ou unívoco? | |
Percurso 2: Azulejaria Hermética de Lisboa | |
Como revestimento arquitectónico o azulejo assumiu em Portugal, durante seiscentos e setecentos, uma difusão formidável, iconografando, amiúde, temáticas se não heterodoxas, pelo menos pouco convencionais. Na actualidade, alguns artistas tentaram retomar o filão, legando-nos um património valioso e não menos enigmático que merece a pena ser decifrado. Numa deambulação breve por Lisboa, serão, no decurso deste programa, revisitados diversos casos paradigmáticos de tal azulejaria. |
|
Percurso 3: Os Jardins Simbólicos das Quintas Real de Caxias e do Palácio Pombal de Oeiras | |
As Quintas de Recreio estão em Portugal como as Villas para Itália, os Chateaux para França e os Manors para Inglaterra. Trata-se, em qualquer dos casos, de paisagens construídas com função eminentemente, porém, não apenas, lúdica, em cujos programas é possível entrever componentes emblemático-herméticas, geralmente alusivas à família ou ao próprio promotor do empreendimento. È, justamente, o caso de ambos os destinos deste programa. |
|
Percurso 4: Aproximações à Iconologia da Quinta Regaleira, legado sebástico-templarista de António Augusto Carvalho Monteiro | |
Hoje, raramente é questionada a classificação de Mansão Filosofal aplicada à Quinta da Regaleira. Com efeito, tal qualificativo convém-lhe com propriedade. O que já não é consensual é o sentido da mensagem que lhe subjaz. Nesse particular, o simples bom senso tem sido alvo dos mais inauditos atropelos. Aquilo que proponho é uma aproximação à iconologia da Regaleira, contrapontando-a com a análise detalhada das mais divulgadas teses hermenêuticas e evidenciando o desnorte ou a pertinência de cada uma delas, agora que se dispõe dos planos, esboços e desenhos definitivos do próprio projectista, o cenógrafo Luigi Manini, bem assim como de um conhecimento cabal da biblioteca de António Augusto Carvalho Monteiro, decerto expressão dos seus interesses quer espirituais, quer intelectuais. |
|
Percurso 5: O Espelho da Vaidade: Do Panteão de São Vicente de Fora ao cemitério dos Prazeres | |
Com este programa propõe-se uma reflexão sobre a transitoriedade da vida. Durante a visita (um dia inteiro) serão abordadas as fórmulas dos rituais de exéquias da Casa Real Portuguesa, bem como o imaginário específico de uma Cidade dos Mortos, descodificando-se, também, os modelos de construção simbólica e iconográfica da imortalidade. |
|
Percurso 6: Jardins e Palácio dos Marqueses de Fronteira | |
Foi de índole metafísica significativa parte das motivações dos conjurados que arquitectaram a revolução do dia 1º de Dezembro de 1640, que devolveu a independência a Portugal, após sessenta anos de domínio filipino. As chaves para a sua decifração, não sendo convencionais, hão-de ser buscadas em fontes não convencionais, como, por exemplo, nos Jardins e no Palácio dos Marqueses de Fronteira. Com efeito, o programa iconográfico desse conjunto monumental constitui uma esclarecida homenagem à Restauração e à História de Portugal, globalmente entendida, no âmbito de uma alegoria do Orbe Celeste, causa primeira do Terrenal. |
|
Percurso 7: Visão e Símbolo na Arte Portuguesa | |
No MNAA, no convento da Madre de Deus, etc. |
|