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Circuitos do Graal |
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Diz-se do Graal que tem o condão de dessedentar aqueles que buscam a Tradição. Quem não desejará saciar a sede? |
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Percurso 1: O Palácio da Pena e os Mistérios de Sintra | |
De entre as montanhas sagradas, Sintra destaca-se como um dos santuários mistéricos mais incensados desde a antiguidade. Gil Vicente, João de Barros ou Ricardo Srauss haviam de consagrá-la como Jardim de Klingsor, sublinhando astrolatrias milenares. D. Fernando Sax-Coburgo Gotha fê-la Monte Abiegno, transmudando a Pena numa autêntica mansão filosofal, no sentido em que expressa, organicamente e como epifania do lugar, uma ideia sob forma emblemática. Adjectivos tais como romântico, eclético, exótico ou revivalista não contribuem em nada, antes pelo contrário, para desentranhar e patentear a semântica que lhe está subjacente. Torna-se, portanto, indispensável perseguir motivos mais consentâneos com o objecto que se visa estudar. Razões que as razões supostamente ilustradas das academias e da historiografia de arte contemporâneas desconhecem ou, quando não ignoram, tentam amesquinhar, para fazer valer os seus pontos de vista meramente formalistas. Eis um percurso dedicado a quantos aspiram ascender ao Castelo do Graal pelas veredas sinuosas da natureza naturanda. |
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Percurso 2: Castelos Cátaros e Rênnes-le-Château | |
Percurso 3: Pelo Languedoque Português: De Castelo Branco a Portalegre, em demanda dos cátaros nacionais | |